Na rede privada, imunização ultrapassa o público-alvo do SUS; pessoas de 4 a 60 anos podem se proteger contra a doença sem exigência de prescrição médica

 

 

Nesta semana, a vacina contra a dengue voltou a ser aplicada na rede privada de saúde. Em fevereiro deste ano, a farmacêutica japonesa Takeda, responsável pela produção do imunizante, limitou a distribuição das doses para farmácias e laboratórios para priorizar o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), em meio à epidemia da doença no Brasil.

 

Com a explosão de casos, a busca pelo imunizante, que ainda não estava disponível no setor público, disparou nas farmácias. Em redes de São Paulo, as vendas mais que dobraram em poucas semanas e a vacina ficou indisponível ou limitada à segunda dose, devido ao baixo estoque de doses.

 

Até esta sexta-feira (19), o Brasil registrou mais de 6 milhões e 300 mil casos de dengue — 4.714 mortes pela doença foram confirmadas.

 

Em nota à CNN, a Takeda informa que tem disponibilizado um estoque de segurança para atender a demanda da população que não é elegível pelo SUS e para garantir a segunda dose para as pessoas que já receberam a primeira na rede privada. “A quantidade de doses ofertada à rede privada neste momento continua baixa em função da priorização do atendimento à demanda do SUS”, afirma.