Balneário Gaivota promove um multirão contra a dengue

Segundo a responsável pela campanha, Agente de Endemias Vera Ascenção, o Dia D será

dia 19 deste mês, mas a campanha será dos próximos 17 a 24, envolvendo a Vigilância

Sanitária, agentes comunitários de saúde e agentes comunitários de endemias.

 

“Nossa força tarefa vai estar em frente ao posto da Polícia Militar na rodovia José Tiscoski.

Vamos ter a fantasia do mosquitão, distribuição de panfletos, com a participação dos

agentes políticos, prefeito, vice, vereadores com o objetivo de conscientização da

população no combate à Dengue”, afirma a agente de endemias.

 

Em Balneário Gaivota, no último levantamento feito pela Vigilância Epidemiológica, foram

encontrados mais de 170 mosquitos transmissores da dengue.

 

Nas escolas

 

A Secretaria de Educação, a partir do dia 17, durante os dias 17 até dia 24 deste mês, vai

apresentar vídeos educativos de prevenção da Dengue, assim como outras atividades

buscando também a conscientização dos alunos, que serão transmissores da informação

aos seus familiares.

 

Nas redes sociais da Prefeitura, Instagram e Facebook, serão inseridos vídeos de apoio à

semana nacional. "Queremos fazer uma ação abrangente para que possamos alcançar o

maior número de pessoas”, conclui Vera Ascenção.

 

https://portalc1.com.br/balneario-gaivota-promove-um-mutirao-contra-a-dengue/

Governo Federal trabalha para ampliar produção de vacina contra a dengue

Cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas ainda este ano. Ministério da Saúde já garantiu 9 milhões de doses para 2025
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 Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer vacina contra a dengue no sistema público de saúde. Essa vacina foi aprovada para uso no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Assim, considerando as etapas e os fluxos que envolvem a incorporação de um imunobiológico no SUS, o Ministério da Saúde, no mesmo ano (dezembro de 2023), incorporou a vacina ao sistema de saúde. A inclusão da vacina foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) de forma prioritária e em regime de urgência.

A partir da aprovação pela Conitec para incorporação da nova tecnologia, o Ministério da Saúde adquiriu todas as vacinas contra a dengue que foram disponibilizadas pelo fabricante, visando iniciar a vacinação o quanto antes. Contudo, a quantidade de doses está limitada à capacidade operacional e logística do fabricante.

Diante da capacidade limitada de fabricação das doses da vacina pela farmacêutica, cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas ao longo de 2024. A primeira remessa, com cerca de 757 mil doses, chegou ao Brasil no dia 20 de janeiro. Mais 568 mil doses estão previstas para chegar ainda no mês de fevereiro. Além disso, o Ministério da Saúde adquiriu mais 5,2 milhões de doses. Para 2025, a pasta já contratou nove milhões de vacinas.

No último sábado (3), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reuniu-se com Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, e Mario Moreira, presidente da Fiocruz, instituto de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde, para viabilizar parceria estratégica visando aumentar a produção de vacinas de dengue no Brasil.

O objetivo do Ministério da Saúde é unir e coordenar esforços para ampliar o acesso de toda população às vacinas Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, e Butantan-DV, que está em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. As duas instituições manifestaram interesse em atuar em conjunto para acelerar a produção de vacinas no Brasil.

Quem receberá a vacina?

Inicialmente, a prioridade para vacinação são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue (16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023) na população-alvo da vacina. Esta medida está alinhada com as recomendações nacionais e internacionais de especialistas em imunização.

A partir de fevereiro, 521 municípios de regiões endêmicas, incluindo 16 estados e o Distrito Federal, receberão o imunizante. Possuir pelo menos um município de grande porte, ou seja, mais de 100 mil habitantes; Alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e maior predominância do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2).

Acesse a lista de municípios selecionados para receber a vacina

Além da vacina, o Ministério da Saúde repassou a estados e municípios o valor de R$ 256 milhões para ajudar nas ações de controle da doença. Agentes de combate a endemias também foram capacitados e o estoque de inseticidas, com distribuição periódica para todo país, foi regularizado.

Como parte das ações, foi criada a Sala Nacional de Arboviroses, que monitora os dados regionais 24 horas por dia e 7 dias por semana para responder aos sinais de alerta. A expansão do uso do método Wolbachia, que bloqueia no mosquito a capacidade de transmissão do vírus da dengue, também foi intensificada.

Por que os casos aumentaram este ano?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o crescimento ocorre por uma combinação de fatores, como o calor excessivo e chuvas intensas, possíveis efeitos do El Niño, além do ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da doença no país.
 

Educação sexual nas escolas evita violência e traz responsabilidade, diz especialista

À CNN Rádio, a presidente do Instituto Liberta Luciana Temer explicou a importância do ensino do tema, após anúncio do governo federal de ampliação do programa Saúde na Escola


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“O papel da educação sexual é evitar a violência sexual e trazer consciência e responsabilidade para jovens”, explicou.

Luciana lembrou que o anuário brasileiro de segurança trouxe números alarmantes sobre os estupros cometidos contra menores e, em especial, dos que aconteceram dentro de casa, por pessoas conhecidas.

“O quadro que temos é de que temos números gigantes de violência sexual contra crianças e adolescentes que são interfamiliares”, disse.

Por esse motivo, “a escola tem o papel muito importante para a prevenção da violência.”

“Por exemplo, no caso das crianças pequenas, é importante alertá-las sobre as partes do corpo que não podem ser tocadas por ninguém e que elas têm o direito de dizer não, que há coisas que não são ‘brincadeiras’ ou ‘segredos”, disse.

No caso dos adolescentes, a especialista destaca a necessidade de se falar sobre sexualidade e saúde, já que temos 20 mil meninas menores de 14 anos tendo filhos.

“É sobre isso que temos que conversar”, defendeu.

Ao mesmo tempo, Luciana Temer vê a necessidade da inclusão da família dos alunos: “Os pais devem ser chamados, até para entender sobre o que vai ser falado com os seus filhos.”

“O programa do Ministério da Saúde com o MEC prevê essa integração, acredito que pais devem ser incluídos nessa conversa”, concluiu.

*Com produção de Isabel Campos

 

Cidade de SP amplia vacinação contra dengue para todos os postos de saúde a partir de quinta

A Imunização começou na semana passada em 11 Unidades Básicas de regiões com maior incidência de casos e passará a ser feita em todo o território nas crianças de 10 a 14 anos.

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A Prefeitura de São Paulo vai ampliar a vacinação contra a dengue para todos os postos de saúde da capital.

A vacina é aplicada no público alvo, que são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme definido pelo Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. A capital recebeu um total de 177.679 doses do imunizante do governo federal.

Para receber a vacina, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante de residência ou escolar.

Também é importante ressaltar que a criança não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.

Mais de 142 mil casos

A cidade de São Paulo atingiu o total de 39 mortes por dengue neste ano, segundo o último dados divulgados no último boletim de arboviroses da gestão municipal, divulgado nesta terça (9).

De acordo com o painel de monitoramento da doença - atualizado pela Secretaria Estadual de Saúde - os casos ultrapassam os 142 mil na cidade.

Ainda segundo o boletim da prefeitura, 86 bairros estão em epidemia da doença.

 

Ministério da Saúde elabora estratégia para redistribuição das vacinas da dengue

Pasta também destinou incremento de mais de R$ 300 milhões para recomposição do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Recursos contemplam medicamentos para sintomas da doença

Publicado em 20/03/2024 

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Foto: Walterson Rosa/MS

OMinistério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das vacinas da dengue. A medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) - com ampliação de estados e municípios. A medida foi anunciada pela ministra Nísia Trindade, nesta quarta-feira (20), em entrevista a jornalistas. 

Segundo a ministra, serão levados em conta os dados epidemiológicos atualizados e os estoques de vacina em cada unidade da federação. “Estamos trabalhando com respaldo dos conselhos estaduais e municipais de saúde e do nosso comitê técnico para que possamos aproveitar as vacinas que não foram utilizadas neste momento. Vamos fazer a redistribuição das doses que não foram aplicadas usando um ranqueamento dos municípios que estão em emergência por dengue”, explicou. 

Até o momento, 1,5 milhão de doses foram distribuídas, a partir do lote recebido pela empresa fabricante. Dessas, 435 mil foram aplicadas. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informou que, em breve, será divulgada nota técnica com orientações sobre a redistribuição de doses dentro dos respectivos estados priorizados na vacinação. “Nosso novo critério é que os municípios que estão com maior número de casos recebam essas doses”, disse, reforçando que há toda uma logística complexa para distribuição.

Na entrevista, também foi anunciada a destinação de mais de R$ 300 milhões para o incremento financeiro federal do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). A recomposição do orçamento se dará por meio de aumento retroativo e contempla medicamentos que tratam sintomas da dengue. 

O Ministério da Saúde também tem oferecido apoio financeiro aos estados e municípios que decretaram emergência em saúde pública por causa da dengue ou outras crises sanitárias. Até o momento, R$ 79 milhões foram destinados para esse fim. 

Os recursos são fruto de portaria destinada para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, de desastres, ou de desassistência à população. Para receber o recurso, o estado ou município deve enviar ao governo federal um ofício com a declaração de emergência em saúde. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência. 

“Neste momento, no entanto, nosso foco é continuar naturalmente o controle e o combate ao mosquito.  Temos de dar atenção prioritária e impedir os casos graves ou fazer com que eles sejam tratados adequadamente”, reforçou Nísia Trindade.  Segundo a ministra, ainda é mais importante eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti para evitar a doença, uma vez que não há doses de vacinas suficientes para a maior parte da população. 

Cenário epidemiológico

Até agora, o Brasil registra 1,9 milhão de casos prováveis da doença e 630 mortes. Foram publicados 350 decretos municipais e 11 decretos estaduais de emergência por causa da enfermidade. 

A letalidade de óbito sobre o total de casos prováveis está em 0,03% entre a semana 1 a 10 deste ano ante os 0,07% do mesmo período de 2023. Quanto à letalidade de óbito sobre o total de casos graves, o percentual está em 3,4%. No ano passado, estava em 5,1% na mesma época. Os indicadores, portanto, indicam redução nas taxas de letalidade pela doença nas dez primeiras semanas epidemiológicas de 2024 quando comparado ao mesmo período de 2023. 

A taxa de letalidade é um indicador importante utilizado pela pasta para monitorar o número de óbitos em um período sobre o número de pessoas doentes pelo agravo. Diferentemente da taxa de mortalidade - que é obtida dividindo-se o número de óbitos pela população em risco em um período de tempo -, a taxa de letalidade é um indicador que apresenta a mortalidade entre quem realmente adoeceu dentro da população em risco. 

Nesta quarta, a secretária Ethel Maciel, detalhou as comorbidades mais frequentes em relação à idade dos pacientes com dengue: 

Em menores ou = 14 anos

  • hematológicas: 18%

  • autoimunes: 3,6%

  • Renal crônica: 3,6%

  • Ácido péptica: 3,6%  

15 a 60 anos

  • Hipertensão: 18%

  • Diabetes: 13%

  • Doenças hematológicas:7,6%

  • Doenças autoimunes: 6,8%  

Maiores de 60 anos

  • Hipertensão: 61%

  • Diabetes: 31%

  • Doenças renal crônica: 9,1%

  • Doenças autoimunes: 3,4%